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19 de set. de 2011

Capítulo 2:Sinto tanta a falta deles.

POV Bella

- Edward volta aqui, agora! – Gritei desesperada correndo atrás da peste.
- Quem? Que Edward? – Ele gritou de volta se fazendo de desentendido.
- Volta já com o meu sapato! – Edward saiu da casa e correu até a parte de trás da casa, comigo em seu encalço.
- Corre Bells! – AAAAH! Eu odeio quando ele me chama de Bells, parece aquele doce que agente pega e chupa.
- Edward é sério! Preciso dele hoje. Eu vou a uma festa!
- Festa é? Quem deixou você ir? Pediu autorização? – Provocou.
- Ah tá! Pode esperar sentado. – Respondi cruzando os braços.
- Só ganha o sapato se pedir por favor!
- Nem morta! Seu filho da mãe! – Gritei. Ah, se eu pego esse moleque.
- Que isso Bells? Mais que boca suja! Vou ter que lavar com sabão!
- Cabelo ensebado! – Gritei.
- Histérica!
- Idiota! Babaca! Chato! Feio! – Revidei.
- Ai Bella, essa doeu! Feio? – Indagou me fazendo rir.
- É sim! Feio! Um menino muito feio.
- Ah vamos, duvido que se você e eu não fossemos amigos de infância, você estaria caidinha por mim! Me dando maior mole! - Disse rindo.
- Nunca! Aqui pra você! – Fiz menção de vômito.
- Rá! Até parece! – disse. Parecíamos dois malucos: um de cada lado da piscina gritando com o outro.
- Edward! Devolva já o sapato da Bella! – Alice gritou a beira da histeria, saindo da casa, com cara de poucos amigos.
- Ah, não Alice! – Edward resmungou.
- Agora! – Ordenou quase gritando.
- Tudo bem! – Edward deu a volta na piscina e me entregou o sapato.
- Ah, muito obrigada, senhor Cullen.
- De nada senhorita Swan. – zombou.
- Ótimo, estamos entendidos. – Disse Alice. – Agora vamos Bella, temos que nos arrumar! Nessa festa vai chover boys gatos. – Falou pulando de alegria. Às vezes ela me dá medo.
- Alice você sabe que não gosto muito disso. – Resmunguei.
- Gosta sim! – disse Emmett saindo da casa. – Sabe Bella, eu tenho olhos, e se agarrar com um garoto no ginásio da escola não é lá muito decente.
- Cala boca Emmett! – Falei. Na verdade eu quase gritei.
- Ih pronto, começou o ataque de pelanca! – Disse Emmett.
- Você já vai ver o ataque de pelanca! – Falei.
- Hã? Como assim? – Perguntou. Às vezes eu tenho pena da lerdeza do Emmett. Pisquei o olho para Edward e contamos até três.
- Vai! – gritamos empurrando Emmett na piscina o fazendo soltar um grito muito gay.
- Que gritaria é essa? – Rosalie perguntou aparecendo na varanda.
- Emmett teve o que mereceu! – Alice disse rindo.
- Ai meu deus!
Nossos dias eram sempre assim: um implicando com o outro. Edward nunca perdia uma chance de implicar comigo e eu amava implicar com ele. Alice sempre me defendia; Rosalie sempre defende o Emmett e o Jasper... Bem o Jasper é o que podemos chamar de emo da família.
- Gente cadê o Jasper? – perguntei.
- Ele não dormiu em casa. – Edward avisou rindo.
- Putz o Jasper está melhor que eu. – Emmett disse com a cara carrancuda.
- Vamos Bella! – Alice saiu me puxando para dentro de casa com cara feia.
- O que foi Alice?
- Preciso te contar uma coisa. – disse me puxando para a cozinha.
- Fala! – falei quase dando pulinhos
- Eu estou afim de um garoto mais não sei o que fazer!
- Você gosta dele ou só está afim?
- Sei lá. Eu me sinto diferente quando estou perto dele.
- Perto de quem? – Rosalie perguntou entrando na cozinha.
-Vocês não o conhecem – Alice disse.
- Então diga o nome. – Eu insisti.
- Não... Eu... – ela saiu correndo da cozinha e subiu as escadas. Alice andava estranha por esses dias. Ela nunca fazia isso.
- O que está havendo com ela? – Perguntei preocupada.
- Não sei.
- Bella, e você quando vai... – Não precisava nem que ela continuasse. Rose sempre estava me empurrando para os garotos, mas eu não ligava muito, só de vez em quando que rolava alguma coisa. Nada de mais.
- Rose! Deixa que eu me preocupo com isso ok?
- Você quem sabe. – Deu de ombros.
- Vou atrás de Alice. Alguma coisa está acontecendo.
- Vai sim, depois me conta. – Falou indo em direção à sala.
- Porque não vem comigo?
- Também é uma boa idéia. – Falou dando meia volta.
Subimos as escadas e sem bater entramos no quarto de Alice. Ela estava debruçada na cama com a foto dos nossos pais na mão.
- Eu sinto tanta falta deles. – Disse com voz de choro.
- Nós também.
- Eu sinto tanta falta da mamãe, de como ela sempre me falava um poema antes de dormir.
- Eu sei, era realmente lindo. – Disse Rose.
- Tem um que não sai da minha cabeça.
Os poemas são pássaros que chegam
Não se sabe de onde e pousam
No livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
Como de um alçapão.
Eles não têm pouso
Nem porto;
Alimentam-se um instante em cada
Par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
No maravilhado espanto de saberes
Que o alimento deles já estava em ti...

Alice ditou o último poema que nossa mãe recitou antes de morrer. Lágrimas já caiam em seu rostinho. Cheguei perto dela e abracei, sendo seguida por Rose.
- Todas nós sentimos falta dela – Rosalie disse.
- O papai também era ótimo com poemas. – Lembrei.
- Mamãe dizia que foi assim que ele a conquistou. – disse Rose com um meio sorriso.
- Mamãe me contava essa história sempre:
A dona dos meus sonhos me conforta
Ela me abraça, me beija, me afaga
A dona dos meus sonhos me entende
Ela me escuta, me apoia, me dá força
A dona dos meus sonhos me anima
Ela alegra, me incentiva, me dá apetite
A dona dos meus sonhos me realiza
Ela me despe, me morde, me arranha
A dona dos meus sonhos me aguarda
E não vejo a hora de retornar à alcova
Fechar os olhos e encontrá-la novamente
A dona dos meus sonhos nos meus sonhos...

- Papai que escreveu. – Falei soltando Alice e sentando na sua frente.
- Allie, não adianta ficarmos chorando. Temos que aprender a conviver sem eles, teremos que viver só com a lembrança. Agora só existe nós e nossos amigos. – falei - Edward, Emmett e Jasper são uns patetas. – ela disse rindo.
- São nossos amigos, tem que ser! – Nós rimos e nos abraçamos.
- Amo vocês – Alice disse chorosa.
- Também amamos você. – disse Rose.

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